DO "AGORA"

Uma psicóloga da capital foi detida anteontem na cidade de Campinas (95 km de SP) acusada de cometer crime de racismo durante o processo seletivo que ela ajudava a realizar para uma empresa de escoltas armadas.
Segundo a denúncia do Sindicato dos Vigilantes de Campinas e Região feita à polícia, a psicóloga teria dito ao presidente da entidade, Geizo Araújo, que um dos clientes da empresa em que trabalha exigiu a não-contratação de vigias negros.
Araújo, que é negro, chamou a polícia. O crime teria acontecido em uma das salas do próprio sindicato dos vigias, cedida à empresa paulistana e onde eram realizadas as entrevistas de seleção feitas pela psicóloga.
Levada ao 1º DP de Campinas, a psicóloga, grávida de três meses, passou mal e foi levada ao hospital. Os advogados da empresa negaram à polícia haver qualquer orientação racial no processo seletivo em Campinas.


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