São Paulo, segunda-feira, 15 de junho de 2009

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Aluno tem de passar em 75% das disciplinas

DA SUCURSAL DO RIO

Outro fator citado pelas universidades para explicar o bom desempenho de bolsistas do ProUni é o fato de o programa exigir aprovação mínima de 75% do total das disciplinas cursadas em cada período.
Na PUC-SP, por exemplo, de um total de 1.500 bolsistas, apenas 12 perderam o benefício por falta de aprovação.
Na avaliação de Célia Forghieri, da PUC-SP, em muitos casos o comprometimento desses estudantes é maior do que o de muitos não bolsistas, "que nem sabem o quanto o pai paga pela faculdade".
Outro desafio a ser enfrentado pelas universidades é que, em muitos casos, a bolsa integral ou parcial não é suficiente para garantir que o aluno tenha condições de frequentar o curso.
No caso da PUC do Rio, inicialmente optou-se por abrir vagas via ProUni também para bolsistas parciais (com renda familiar entre 1,5 e 3 salários mínimos per capita), mas a universidade logo percebeu que muitos tinham dificuldade para arcar com metade da mensalidade.
Hoje, a instituição concentra as bolsas em benefícios integrais, para alunos com renda per capita familiar inferior a 1,5 salário mínimo.
A PUC do Rio mantém ainda um Fundo Emergencial de Solidariedade, que dá vale-transporte e tíquetes para serem usados no bandejão da instituição, além de dar suporte para a compra de material didático.
Na Estácio, do Rio, 15,5 mil dos 205 mil estudantes são bolsistas.
De acordo com o diretor, Jessé Holanda, uma avaliação interna mostrou que o nível de evasão entre bolsistas é "bem menor" do que o registrado entre os pagantes.


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