DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O advogado Ralph Tórtima Filho disse que o delegado Alexandre Gomes Nogueira só "intermediava" a contratação de um detetive particular para ajudar o empresário.
Segundo o advogado, o empresário procurou seu cliente na delegacia para pedir que ele investigasse os funcionários da sua empresa.
Tórtima Filho disse que o empresário disse suspeitar da participação de funcionários em um furto e uma tentativa de sequestro sofridos por ele no ano passado.
Por ser amigo do empresário, o delegado quis ajudá-lo, disse Tórtima Filho.
"Como eles eram amigos, ele [Nogueira] disse que iria terceirizar o trabalho e indicar um detetive particular. Sem justificativa alguma este empresário marcou um local para pagar pelo serviço do detetive e aconteceu a prisão", disse. Tórtima Filho afirmou que o detetive não estava presente no encontro.
O advogado disse ainda que as munições apreendidas pertenciam ao pai do delegado, que era policial e morreu há alguns anos.
Tórtima Filho disse ter entrado ontem com pedido de relaxamento da prisão. (MS)


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