São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2011

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Laudo diz que cápsulas no caso Juan são de PMs

Exame balístico pode descartar troca de tiros

DIANA BRITO
DO RIO

Informações preliminares do laudo feito com base no exame balístico e na reconstituição do suposto tiroteio que teria ferido o menino Juan Moraes, 11, na favela Danon, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), apontam que todas as cápsulas encontradas no local são de fuzis usados por dois PMs.
O laudo completo feito pelo ICCE (instituto de criminalística) deve ser concluído apenas nos próximos dias. Por isso, ainda não foram divulgados os nomes dos PMs.
A informação poderá afastar a hipótese de confronto entre a polícia e traficantes em 20 de junho, quando Juan desapareceu.
Segundo a investigação, porém, as cápsulas foram recolhidas pela perícia só uma semana depois do crime - o delegado que cuidava do caso na época foi afastado.
O corpo dele foi achado dez dias depois às margens de um rio. Ao todo, quatro PMs participaram da ação -eles estão afastados. Além de Juan, outro menor morreu, e o irmão dele e um amigo ficaram feridos.


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