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Laudo diz que cápsulas no caso Juan são de PMs
Exame balístico pode descartar troca de tiros
DIANA BRITO
DO RIO
Informações preliminares
do laudo feito com base no
exame balístico e na reconstituição do suposto tiroteio
que teria ferido o menino
Juan Moraes, 11, na favela
Danon, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), apontam
que todas as cápsulas encontradas no local são de fuzis
usados por dois PMs.
O laudo completo feito pelo ICCE (instituto de criminalística) deve ser concluído
apenas nos próximos dias.
Por isso, ainda não foram divulgados os nomes dos PMs.
A informação poderá afastar a hipótese de confronto
entre a polícia e traficantes
em 20 de junho, quando Juan
desapareceu.
Segundo a investigação,
porém, as cápsulas foram recolhidas pela perícia só uma
semana depois do crime - o
delegado que cuidava do caso na época foi afastado.
O corpo dele foi achado
dez dias depois às margens
de um rio. Ao todo, quatro
PMs participaram da ação
-eles estão afastados. Além
de Juan, outro menor morreu, e o irmão dele e um amigo ficaram feridos.
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