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Irmã diz que vítima já tinha sido ameaçada
DA REPORTAGEM LOCAL
A família do agente Rogério Rosa, assassinado anteontem por internos da Febem, afirmou que ele recebia
ameaças de morte dos adolescentes e tinha medo de
trabalhar na unidade.
"Ele trabalhava desarmado, tinha ficha limpa e não
existe nenhuma irregularidade comprovada contra
ele", disse a estudante Rogéria Rosa Pereira, 30, irmã do
funcionário.
O agente foi apontado por
internos ouvidos pelo Ministério Público como autor
de agressões. "Como podem
dar crédito à palavra de infratores contra o meu irmão,
um trabalhador?"
Segundo ela, Rosa, que
não tinha emprego fixo havia dois anos, viu na Febem a
chance de um trabalho estável. Mas, segundo ela, a rotina o assustou. "Ele falava
que os funcionários eram
ameaçados pelos adolescentes. Todos têm medo."
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