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São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2003

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Irmã diz que vítima já tinha sido ameaçada

DA REPORTAGEM LOCAL

A família do agente Rogério Rosa, assassinado anteontem por internos da Febem, afirmou que ele recebia ameaças de morte dos adolescentes e tinha medo de trabalhar na unidade.
"Ele trabalhava desarmado, tinha ficha limpa e não existe nenhuma irregularidade comprovada contra ele", disse a estudante Rogéria Rosa Pereira, 30, irmã do funcionário.
O agente foi apontado por internos ouvidos pelo Ministério Público como autor de agressões. "Como podem dar crédito à palavra de infratores contra o meu irmão, um trabalhador?"
Segundo ela, Rosa, que não tinha emprego fixo havia dois anos, viu na Febem a chance de um trabalho estável. Mas, segundo ela, a rotina o assustou. "Ele falava que os funcionários eram ameaçados pelos adolescentes. Todos têm medo."


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