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Dopamina
predispõe ao
sentimento
da Reportagem Local
Se pessoas apaixonadas
têm até 40% a menos de serotonina no cérebro, uma
dose de dopamina também
pode ser o suficiente para
deixar qualquer pessoa predisposta a se apaixonar.
Dopamina é outro neurotransmissor relacionado à
regulação de atividades físicas e que dá sensação de
bem-estar, euforia e prazer.
"A dopamina é muito importante em dar um impulso, em predispor você a encontrar alguém, torna você
curioso sobre o outro e é
muito importante para o sexo", disse a psiquiatra Donatella Marazziti à Folha.
É possível então controlar
a paixão, desenvolvendo
uma droga para predispor
ao amor e outra para baixar
a quantidade de serotonina
do cérebro quando se está
apaixonado, mas não é correspondido?
"Pessoalmente, prefiro
pensar que nunca haverá
uma pílula para imitar o
amor", responde Donatella.
Outros psiquiatras são
mais firmes e contestam essas "descobertas". "A ingestão da dopamina leva a um
estado de euforia, o que pode intensificar a sensação.
Mas a paixão é uma das
emoções do amor, mais curta, corporal, e só é obsessiva
ou doentia em casos extremos", diz o psiquiatra
Eduardo Ferreira-Santos.
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