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Coronel tentou reduzir abuso de poder em favelas
da Sucursal do Rio
O coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira foi secretário de
Polícia Militar do Rio nos dois governos de Leonel Brizola. Ele assumiu o cargo em 1983, quando
Brizola extinguiu a Secretaria de
Segurança Pública e criou três novas secretarias: de Polícia Militar,
de Polícia Civil e de Defesa Civil.
Ao ser nomeado por Brizola,
Cerqueira ocupava, interinamente, o cargo de comandante da Polícia Militar. Sua nomeação foi
uma surpresa no meio militar.
O coronel foi criticado por sua
política em relação às favelas. Ao
limitar as ações policiais em bairros pobres e morros, foi acusado
de conivência com o tráfico de
drogas. Como defesa, Cerqueira
argumentava que as ações policiais não eram eficazes, além de
ilegais, e caracterizavam abuso de
poder por autoridades.
Por sua ordem, o Serviço Reservado do Estado-Maior da Polícia
Militar, a chamada P2, que durante o regime militar era uma espécie de braço da repressão política,
sofreu reestruturação.
A defesa dos direitos humanos e
a punição de policiais envolvidos
com irregularidades geraram inimizades na corporação.
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