DA REDAÇÃO

No Zoológico de São Paulo, 73 animais -entre eles, 43 porcos-espinhos e seis micos-leões-dourados- foram mortos por envenenamento entre os dias 24 de janeiro e 15 de março deste ano. As investigações sobre o caso ainda não foram concluídas.
No final de julho, a Justiça Federal decretou a quebra dos sigilos bancário e telefônico de dez suspeitos de envolvimento no crime -oito funcionários do parque, um ex-diretor e um criador clandestino de aves.
A suspeita é que haja conexão entre a repressão ao desvio de animais do zoológico e a morte dos bichos. Entre os oito funcionários suspeitos, o que está há menos tempo na fundação chegou há 12 anos. Quase todos já tiveram envolvimento com a venda ou posse clandestina de animais ou eram os únicos que tinham as chaves das jaulas onde os bichos morreram.
O caso foi parar na Justiça Federal após a Polícia Civil questionar a negativa da Justiça estadual de quebra dos sigilos, em junho.


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