DA REPORTAGEM LOCAL

Jose Luis Fernandez, adido da embaixada da Espanha, afirmou ontem que a operação Canaã detectou as primeiras falsificações do novo passaporte do país, lançado há dois anos. O documento conta com itens de segurança como informações biométricas do dono do passaporte.
Segundo Fernandez, o problema não foi o número de passaportes falsos, mas a qualidade dos documentos. Ele explicou que se tratam de passaportes roubados ou furtados com algumas páginas removidas e substituídas por outras, com os dados do migrante ilegal, e que facilmente poderiam passar despercebidos. Os EUA não exigem visto para os passaportes espanhóis, daí o interesse das quadrilhas. Recentemente foram registrados roubos do passaporte em consulados do Brasil, o que pode explicar a origem dos documentos obtidos.
Julio Velez, adido da embaixada dos EUA, informou que, entre as 50 pessoas presas em seu país e que usariam o esquema do aeroporto de SP, estão latino-americanos e asiáticos.


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