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INVESTIGAÇÃO
Deputados de MG pedem que amputação de braço seja apurada
DA AGÊNCIA FOLHA
A Comissão de Direitos
Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais
aprovou pedidos de providências à Polícia Civil, ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina para apurar se um menino de
cinco anos teve o braço amputado por erro médico.
Kaio Gabriel Rosa Gilio
fraturou o punho esquerdo
após cair da escada de sua casa, no último dia 2. Mesmo
com um ferimento próximo
ao cotovelo, teve todo o braço engessado no Hospital
São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves (região metropolitana de Belo Horizonte).
O braço inchou. No dia 7,
após voltar ao hospital e ser
transferido para o pronto-socorro Risoleta Neves, da
Prefeitura de Belo Horizonte, os médicos diagnosticaram gangrena -ele não tinha
pulso nem oxigenação na
mão esquerda. Por isso, avaliou a equipe, a melhor opção
seria a amputação do braço.
Após a cirurgia, Kaio foi
para o Hospital da Baleia, em
Belo Horizonte, onde permanecia internado ontem.
"Acho que o braço não podia ter sido todo engessado
por causa da ferida", disse o
pai da criança, Edson Gilio.
Ele quer processar o município de Ribeirão das Neves.
O Hospital São Judas Tadeu informou que abriu sindicância para apurar o caso.
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