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outro lado
Governo diz que relatório não tem provas
DA SUCURSAL DO RIO
O subsecretário de inteligência da Secretaria de
Segurança do Rio, Edval
Novaes, diz que o levantamento da comissão de policiais ferroviários não
continha provas, mas não
nega que haja "problemas"
em pontos críticos.
"Recebi a comissão no
início do ano. Pedi aos policiais ferroviários que relatassem um caso concreto, com todos os dados, como horário, localização do
fato, entre outros detalhes. Com as informações,
seria iniciada uma investigação. Mas até hoje não recebi. Também é fato que
os locais apontados apresentam problemas", disse.
"A competência da segurança nas áreas é do BPFer
(Batalhão de Polícia Ferroviária) da PM, que está
cuidando do caso."
O comandante do batalhão, tenente-coronel
Eraldo Almeida Rodrigues, diz que o mapeamento feito pela comissão
é "palpite".
O oficial e os representantes da SuperVia e da
MRS Logística -concessionárias de transporte de
passageiros e cargas, respectivamente- afirmaram não ter registros de
atuação de traficantes na
rede ferroviária.
"Desde 1997, quando a
Polícia Militar assumiu o
policiamento das linhas
férreas, não existe mais
policial ferroviário federal
[no local]. Portanto, todo e
qualquer estudo, depois
deste ano, são de pessoas
que não têm conhecimento sobre a malha ferroviária do Rio", declarou Rodrigues.
Ele afirma que já houve
prisões de "viciados" dentro de vagões, mas não há
registro de comércio ou
transporte de drogas nas
composições usadas para
transporte de cargas e passageiros.
O diretor de operações
da SuperVia, João Gouvêia, e o gerente de arrendamento e patrimônio da
MRS, Sérgio Carrato, deram argumentos semelhantes para as fendas nos
muros.
"Os muros são vandalizados pelos moradores
por falta de acesso oficial
aos dois lados dos bairros.
Falta viaduto e passarela",
disse Gouvêia.
Carrato afirmou desconhecer a utilização dos
trens de carga para o
transporte de drogas.
(MB E IN)
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