DE SÃO PAULO

À Corregedoria da Polícia Civil, Marcelo de Sá Dias, gerente regional de segurança empresarial do gabinete do presidente da Petrobras, e seu subordino imediato, Adilson Amaral, admitiram que pediam consultas sobre o sigilo criminal de quem queria trabalhar na estatal ou em suas subsidiárias.
De acordo com ambos, tudo sempre foi feito sem pagamento aos delegados que chefiaram a Divisão de Capturas nos últimos anos ou aos funcionários que faziam pesquisas com suas senhas.
Dias confirmou que as passagens aéreas para remoção de presos foram dadas à polícia paulista entre 2005 e 2007. Há investigação agora para saber se as passagens foram usadas pela polícia.
Ontem, a Folha tentou localizar Dias e Amaral, mas o pedido de entrevista com ambos, encaminhado pela manhã à Gerência de Imprensa da Petrobras, não foi atendido. (AC e RP)


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