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São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

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OUTRO LADO

"Foi falha humana", diz advogado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado de Eron Chaves de Oliveira, Raul Livino, atribuiu o comportamento de seu cliente a uma "bobeada muito grande" e disse que a atitude de todos os condenados revelou uma "quebra de fidúcia [confiança]".
Em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, Heraldo Pauperio, advogado de Antonio Novely Cardoso de Vilanova, classificou o episódio como "falha humana" de seu cliente e seus amigos condenados. A Folha não conseguiu contato com o advogado de Max Rogério Alves.
A Secretaria de Segurança Pública do DF vai apurar, com acompanhamento do Ministério Público, se os funcionários da Papuda cometeram irregularidades no tratamento dos jovens.
"Foi instaurada sindicância para apurar eventual ocorrência de transgressões disciplinares por parte dos servidores do sistema penitenciário do DF", diz a nota.
A fiscalização pelo cumprimento das penas, segundo a legislação, é de responsabilidade do Ministério Público e da Justiça criminal. Em nota, o juiz substituto Aimar Neres de Matos diz que "foram fixadas condições rígidas de deslocamento aos locais de trabalho e de estudo". O objetivo, segundo ele, seria "assegurar a efetiva execução das penas que foram impostas aos condenados".
Assistente da acusação durante o julgamento, o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) disse, por meio de nota, que se sentia "estarrecido" com a reportagem. Também questionou o modo como a Justiça distrital lida com os assassinos do índio. Vilanova é filho de juiz federal e Alves tem um padrasto que foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral.


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