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outro lado
Associação de concessionárias cobra fiscalização
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da ABCR, associação nacional das concessionárias de rodovias, Moacyr Servilha Duarte, disse que as empresas vêm investindo em
obras e melhoria dos serviços,
mas ainda falta fiscalização por
parte de órgãos do Estado, como a Polícia Rodoviária.
"O problema fundamental
no trânsito é a educação, a médio e longo prazo, e a fiscalização, em prazo mais imediato. E
estamos sempre dispostos a colaborar", diz Duarte.
A Folha procurou a assessoria da Secretaria da Segurança
e da PM ontem à noite, após a
entrevista, mas não encontrou
ninguém para comentar.
As concessionárias dizem estar realizando obras e adaptações para melhorar a segurança. Consideram que a tendência é de melhora nos índices e
também culpam as motos.
Com o pior índice de mortes,
a Tebe diz que a incidência caiu
58,48% no período 2001-08. A
Tebe, que administra somente
156 km e representa 1% de fluxo concedido, registrou só 1,56
morte por mês.
A Ecovias diz desenvolver,
todos os anos, seu plano de redução de acidentes, com programas de educação, fiscalização e engenharia. Na semana
passada, a Ecovias firmou convênio com a polícia para realizar mais blitze. Também identificou pontos de risco.
Para a ViaOeste, "o resultado
é bastante positivo tendo em
vista a redução ocorrida no decorrer dos anos, mesmo [com]
aumento do tráfego".
Ela cita obras, "ações coercitivas" com a polícia e campanhas para usuários.
A Colinas diz que recebeu
por quatro vezes o "Prêmio Vida", em função da redução de
acidentes e mortes nas rodovias sob sua administração.
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