São Paulo, quinta-feira, 15 de outubro de 2009

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Gangue da marcha a ré furta loja na região dos Jardins

Quadrilha usou técnica de engatar a ré em veículo para quebrar a vitrine na madrugada

Polícia encontrou veículos que foram utilizados, e as peças apreendidas foram avaliadas em R$ 25 mil; nenhum suspeito foi detido

DO "AGORA"

Integrantes da chamada gangue da marcha a ré invadiram uma loja de roupas nos Jardins, zona oeste de São Paulo, e furtaram diversas peças na madrugada de ontem. A quadrilha era formada por pelo menos oito homens, em dois carros, mas ninguém foi detido.
A técnica, já utilizada em outras ações, consiste em engatar a ré nos veículos para quebrar a vitrine e a porta de estabelecimentos na madrugada.
O alarme da loja localizada na rua Bela Cintra disparou por volta das 4h30. A PM foi acionada e perseguiu os suspeitos, que fugiram com cerca de 300 peças em dois carros.
Ainda de madrugada, a polícia localizou um dos veículos, com parte da mercadoria, abandonado na Sé, região central. Segundo a polícia, dois ocupantes do veículo fugiram ao ver policiais. O outro carro utilizado pela quadrilha também foi localizado pela PM.
As peças apreendidas nos veículos foram avaliadas em R$ 25 mil e já voltaram para o proprietário do estabelecimento.

Histórico
Não é a primeira vez que a chamada gangue da marcha a ré ataca neste ano. No mês passado, por exemplo, uma loja da rede O Boticário, na zona sul da capital, foi assaltada após ter sua porta arrombada.
No ano passado, entre os meses de maio e outubro, houve uma onda de ataques desse tipo em São Paulo. Primeiro, os ataques se concentraram em lojas de grifes famosas nos bairros Itaim Bibi, Pinheiros e Campo Belo. Depois, os assaltantes passaram a atacar também lojas na região central.
À época, os lojistas da região central começaram a instalar pinos de ferros amarelos, de até 70 cm de altura, e, à noite, placas de aço em frente a seus estabelecimentos na tentativa de evitar os furtos.
A polícia acredita que os produtos levados vão para receptadores, que os revendem por um preço mais baixo ou a lojistas concorrentes.
Colaborou a Folha Online


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