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Gangue da marcha a ré furta loja na região dos Jardins
Quadrilha usou técnica de engatar a ré em veículo para quebrar a vitrine na madrugada
Polícia encontrou veículos que foram utilizados, e as peças apreendidas foram avaliadas em R$ 25 mil; nenhum suspeito foi detido
DO "AGORA"
Integrantes da chamada gangue da marcha a ré invadiram
uma loja de roupas nos Jardins,
zona oeste de São Paulo, e furtaram diversas peças na madrugada de ontem. A quadrilha
era formada por pelo menos oito homens, em dois carros, mas
ninguém foi detido.
A técnica, já utilizada em outras ações, consiste em engatar
a ré nos veículos para quebrar a
vitrine e a porta de estabelecimentos na madrugada.
O alarme da loja localizada
na rua Bela Cintra disparou por
volta das 4h30. A PM foi acionada e perseguiu os suspeitos,
que fugiram com cerca de 300
peças em dois carros.
Ainda de madrugada, a polícia localizou um dos veículos,
com parte da mercadoria,
abandonado na Sé, região central. Segundo a polícia, dois
ocupantes do veículo fugiram
ao ver policiais. O outro carro
utilizado pela quadrilha também foi localizado pela PM.
As peças apreendidas nos
veículos foram avaliadas em R$
25 mil e já voltaram para o proprietário do estabelecimento.
Histórico
Não é a primeira vez que a
chamada gangue da marcha a
ré ataca neste ano. No mês passado, por exemplo, uma loja da
rede O Boticário, na zona sul da
capital, foi assaltada após ter
sua porta arrombada.
No ano passado, entre os meses de maio e outubro, houve
uma onda de ataques desse tipo
em São Paulo. Primeiro, os ataques se concentraram em lojas
de grifes famosas nos bairros
Itaim Bibi, Pinheiros e Campo
Belo. Depois, os assaltantes
passaram a atacar também lojas na região central.
À época, os lojistas da região
central começaram a instalar
pinos de ferros amarelos, de até
70 cm de altura, e, à noite, placas de aço em frente a seus estabelecimentos na tentativa de
evitar os furtos.
A polícia acredita que os produtos levados vão para receptadores, que os revendem por um
preço mais baixo ou a lojistas
concorrentes.
Colaborou a Folha Online
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