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Para ONS, apagões foram localizados e de curta duração
LulaMarques - 11.nov.2009/Folha Imagem
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Sala do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que monitora a transmissão de energia no Brasil
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
O ONS afirmou que o aumento no número de apagões neste
ano em relação a 2008 pode ser
explicado pela inclusão dos Estados do Acre e Rondônia no
SIN (Sistema Interligado Nacional), linhas de transmissão
que "são novas e sujeitas a falhas". A inclusão dos Estados
no sistema foi concluída no final do mês passado.
Ainda segundo o órgão, a
maioria das ocorrências foi "localizada e de curta duração" e
está "associada aos sistemas
das empresas distribuidoras".
Os boletins divulgados pelo
ONS citam Furnas, Cteep
(Companhia de Transmissão
de Energia Elétrica Paulista) e
Eletronorte na maioria dos
desligamentos neste ano, sem
atribuir responsabilidades.
Com linhas por oito Estados
mais Distrito Federal, Furnas
disse, por meio de nota, que reforçou mais de 3.400 torres das
linhas de transmissão que ligam o Paraná a São Paulo, área
atingida pelo recente apagão.
Segundo a empresa, a qualidade do sistema Furnas é
"compatível com os indicadores das melhores empresas do
mundo no gênero".
O diretor de produção e comercialização da Eletronorte,
Wady Charone, explicou que o
sistema elétrico no Norte do
país é "muito mais vulnerável"
porque não dispõe de linhas de
transmissão alternativas, como
o sistema no Sul e Sudeste.
Segundo ele, o aumento no
número de blecautes está ligado principalmente às condições climáticas adversas neste
ano e às queimadas na região.
A Cteep disse que as interrupções podem ser causadas
por fatores como descargas atmosféricas, mas a "maioria se
caracteriza por impacto local e
religamento ágil, seja pela subestação ou linha onde ocorreu
o desligamento ou por outras
que também abastecem a região atingida".
Ainda segundo a nota, a porcentagem de falta de energia
"decorrente de perturbações
no sistema da Cteep corresponde a apenas cerca de 10% de todo o SIN", mesmo com 30% do
tráfego de energia.
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