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Sistema aumenta
chance de vaga
para alunos pobres
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABA
A UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) reservou para estudantes pobres,
brancos e negros, pelo menos
660 vagas de aproximadamente 3.100 cursos regulares no
vestibular do próximo ano. Haverá ainda a reserva de cerca de
70 lugares para índios.
O reitor Paulo Speller disse
que serão definidos os critérios
para considerar um estudante
pobre. A base deve ser a renda
per capita de um salário mínimo atualmente usada para
conceder isenção de taxa na
inscrição para o vestibular.
Segundo Speller, as medidas
aprovadas pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão
em novembro são diferentes
das chamadas cotas para negros já adotadas em universidades públicas brasileiras. "Vamos aumentar o número de vagas em 30% em vez de reservar
parte das disponíveis, como
ocorre nas cotas para negros."
Das vagas criadas no próximo ano, 45% vão para "negros
pobres", 45%, para "brancos
pobres", e 10%, para índios.
Nesse sistema da UFMT, chamado de sobrevagas, o estudante considerado pobre terá
duas chances para entrar na
universidade. O candidato pode ser aprovado no vestibular
entre as vagas já disponíveis
para os candidatos convencionais. E ainda terá a chance de
conquistar um lugar entre as
vagas para os pobres. Essa regra vale para os índios.
(HC)
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