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SP terá sensor para identificar carro poluente
Prefeitura diz que usará equipamento para convocar os veículos mais poluentes para avaliação em 2008
AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de adiar a inspeção
veicular de carros movidos a
gasolina, álcool e gás para 2009,
a Prefeitura de SP disse que irá
aproveitar um equipamento de
sensoriamento remoto para
convocar os veículos mais poluentes da cidade a passar pela
avaliação ainda em 2008.
A administração municipal,
entretanto, não explica se o
motorista convocado será obrigado a fazer a inspeção nem se
será punido caso não atenda ao
chamado da prefeitura.
O sensoriamento remoto faz
a medição, por meio de raios infravermelhos e ultravioletas, da
emissão de poluentes dos veículos. Seu principal objetivo é
comparar as emissões de poluição no período pré-inspeção
com os resultados após o início
da fiscalização para verificar os
avanços. O equipamento passa,
numa van, por diferentes pontos da capital. Não é aplicada
multa para quem emite poluentes acima do permitido.
"Podemos aproveitar o sensoriamento remoto para identificar os veículos muito poluidores e convocá-los para fazer a
inspeção", diz Ivan Azevedo,
presidente da Controlar (concessionária responsável pela
fiscalização).
Apenas os veículos a diesel
-cerca de 400 mil na cidade-
serão obrigados a passar pela
inspeção em 2008. Mas o secretário Eduardo Jorge (Verde e
Meio Ambiente) diz que, "dependendo da capacidade de implantação da empresa [Controlar]", veículos que não usam
diesel podem ser incluídos na
inspeção em 2008. Sua pasta
afirma que a proposta de utilizar o sensoriamento remoto
para a escolha dos veículos foi
discutida, mas ainda não está
definida a forma de seleção.
O motorista terá de pagar R$
52,89 para realizar a inspeção.
O pagamento será feito no licenciamento e a prefeitura diz
que reembolsará o cidadão. Depois de pagar, o dono do veículo
tem de fazer a vistoria em 90
dias ou não poderá fazer o licenciamento seguinte. Os reprovados têm 30 dias para providenciar o conserto do carro.
O prefeito Gilberto Kassab
(DEM) disse que não há uma
proposta final para o reembolso. "Temos prazo até o início do
licenciamento, que é maio. (...)
Estamos fazendo simulações."
Colaborou EVANDRO SPINELLI, da Reportagem
Local
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