São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

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Grupo se reúne no parque Ibirapuera para observar pássaros e seus ninhos

LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

São 10h do domingo e um grupo de nove pessoas munidas de binóculos, máquinas fotográficas e bloquinhos de anotação se encontram no parque Ibirapuera. Eles participarão de uma atividade conhecida na Europa e nos EUA como "birdwatching", que significa, em português, observar pássaros.
No caso específico do grupo, o foco do programa serão ninhos de passarinho.
O encontro foi proposto pela livraria da Vila e pela editora Terceiro Nome, que acaba de relançar o livro "Berços da Vida Ninhos de Aves Brasileiras", de Dante Buzzetti e Silvestre Silva.
"Há dez anos, essa atividade de observar aves não existia no Brasil", afirma Dante. Ele diz que, na Itália, em um bosque comum, podem ser vistas 15 espécies de pássaros. Aqui, num parque ou bosque, a quantidade sobe para 500, segundo Dante.
Questionado pelo grupo sobre como achar um ninho, ele explica: "O melhor é observar a ave, ver se ela está catando material para construir o ninho ou para levar para os filhotes e esperar para ver aonde ela vai".
O grupo caminha e, uma hora depois e alguns ninhos observados, dois ninhos de pica-pau são encontrados em uma árvore conhecida como chapéu-de-napoleão. Dante explica que, para saber se está ativo, basta reparar se a abertura da cavidade do ninho está limpa.
A advogada Betina Pachelli de Carvalho, 50, deixou os processos de lado para participar pela primeira vez de uma observação em grupo. Ela já costumava andar por parques à procura de aves, mas sempre sozinha. "Onde eu moro tem muito passarinho. Eu coloco água, converso com eles, aí, me interessei pelo passeio, gosto de conhecer mais os passarinhos."


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