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LEGISLATIVO
Câmara de SP aprova moção de censura a secretário
CHICO DE GOIS
da Reportagem Local
A Câmara aprovou ontem, por
unanimidade, uma moção de
censura ao secretário municipal
da Saúde, Jorge Pagura. É a primeira vez, desde que a Lei Orgânica do Município foi criada, em
1990, que um secretário municipal sofre uma ação desse tipo.
A moção de censura é um puxão de orelha público e uma forma de o Legislativo declarar que a
atuação do secretário não está
agradando à Câmara.
Os vereadores reclamam de que
Pagura não atendeu as três convocações para comparecer à Câmara e explicar o fim do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). Eles
também criticaram declarações
atribuídas ao secretário, que teria
afirmado no programa SPTV, da
Rede Globo, que a falta de manutenção no Hospital do Servidor
Público Municipal seria culpa dos
vereadores.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde informou que Pagura não se negou
a comparecer às convocações.
No orçamento deste ano, por
conta de um acordo firmado entre Pitta e sua bancada de apoio,
cada parlamentar teve direito a
remanejar R$ 1,5 milhão para
emendas que atendessem seus redutos eleitorais. Seis vereadores
atenderam suas bases retiraram,
no total, R$ 7,4 milhões do hospital municipal.
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