São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2000


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LEGISLATIVO

Câmara de SP aprova moção de censura a secretário

CHICO DE GOIS
da Reportagem Local

A Câmara aprovou ontem, por unanimidade, uma moção de censura ao secretário municipal da Saúde, Jorge Pagura. É a primeira vez, desde que a Lei Orgânica do Município foi criada, em 1990, que um secretário municipal sofre uma ação desse tipo.
A moção de censura é um puxão de orelha público e uma forma de o Legislativo declarar que a atuação do secretário não está agradando à Câmara.
Os vereadores reclamam de que Pagura não atendeu as três convocações para comparecer à Câmara e explicar o fim do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). Eles também criticaram declarações atribuídas ao secretário, que teria afirmado no programa SPTV, da Rede Globo, que a falta de manutenção no Hospital do Servidor Público Municipal seria culpa dos vereadores.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde informou que Pagura não se negou a comparecer às convocações.
No orçamento deste ano, por conta de um acordo firmado entre Pitta e sua bancada de apoio, cada parlamentar teve direito a remanejar R$ 1,5 milhão para emendas que atendessem seus redutos eleitorais. Seis vereadores atenderam suas bases retiraram, no total, R$ 7,4 milhões do hospital municipal.



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