São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 |
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Polícia divulga imagem de um só suspeito O outro, cujo retrato falado não foi divulgado, tem "sinal particular" e pode ser ligado à família da vítima, diz delegado Polícia pediu quebra de sigilos de Vanessa Duarte, assassinada no sábado, e começa hoje a ouvir seus parentes DO "AGORA" A Polícia Civil divulgou ontem o retrato falado de um dos suspeitos do assassinato da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25. O outro tem um sinal físico que pode ser de alguém ligado à família da vítima e, por isso, diz a polícia, sua imagem não foi divulgada. "O outro [retrato] eu não posso mostrar porque tem um sinal particular", disse o delegado Zacarias Katzer Tadros, responsável pelo caso. Tadros deu a entender que a imagem se parece com alguém muito ligado à família da jovem e que o assassino poderia conhecê-la bem. Essa pessoa seria o homem que a abordou e dirigiu o Ford Fiesta que ela ocupava de Barueri até Vargem Grande Paulista (Grande SP), onde o veículo foi abandonado. Feito a partir do depoimento de duas testemunhas, o retrato divulgado seria do homem que, numa moto, escoltava o Fiesta. O noivo de Vanessa, Luiz Vanderlei de Oliveira, 35, e a irmã gêmea dela, Valéria de Vasconcelos Duarte, viram o desenho divulgado, mas não conseguiram identificá-lo. A Polícia Civil tem imagens que mostram Vanessa e ao menos um homem no carro. Ela foi rendida entre as 8h40 e as 9h30 de sábado e assassinada pouco depois, entre as 10h e as 10h15. Uma das testemunhas foi abordada pelo homem que saiu do Fiesta. A polícia pediu a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário de Vanessa e de pessoas próximas. O objetivo é saber com quem ela falou nos últimos dias e se houve saques em sua conta bancária. Cinco pessoas já prestaram depoimento. O delegado Tadros espera ouvir, a partir de hoje, pessoas próximas a Vanessa, como o noivo e a irmã. A Polícia Civil diz estar intrigada com a rapidez com que amigos e pessoas próximas à família de Vanessa encontraram o corpo, numa mata fechada em Vargem Grande Paulista, a 7 km do local onde o Fiesta foi deixado. O corpo foi achado domingo por Alex Veras da Silva, 26- noivo da irmã-, e três amigos: os PMs José Alves da Silva, 40, e Alexandro Batista de Amorim, 35, e o motoboy Adriano Gomes de Farias, 26. Eles estavam em duas motos. Texto Anterior: Milícia cobrava 30% sobre a venda de casas Próximo Texto: Supremo nega habeas corpus para Adbelmassih Índice | Comunicar Erros |
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