DA REPORTAGEM LOCAL

O envelhecimento deixa os dentes mais densos, menos brilhantes. "Ocorre uma calcificação interna deles", afirma o dentista João Humberto Antoniazzi.
Aos 30 anos, um indivíduo já perdeu 20% da translucidez. Aos 60, praticamente a metade. Para Antoniazzi, o clareamento na terceira idade deve ser controlado especialmente para que não haja contraste exacerbado dos dentes com o tom da pele. "Tem de haver harmonia", afirma o dentista.
Wilson Garone Filho, professor aposentado de materiais dentários da USP, alerta que, como em geral idosos têm retração de gengiva, é preciso todo o cuidado no processo de clareamento -a proteção das gengivas deve ser criteriosa.
Próteses e restaurações não clareiam. A faceta de resina ou porcelana pode ser a solução para melhorar o aspecto de sorrisos que já foram intensamente reparados por obturações.
Segundo o dentista Marcelo Fonseca, como o clareamento é rentável (custa de R$ 300 a R$ 2.000), é preciso cuidado na escolha do profissional para evitar abusos. "É melhor pedir informações sobre o profissional para outros pacientes."



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