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Camiseta de Nardoni tem vestígios de náilon, diz perícia
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL
A perícia do IC (Instituto de
Criminalística) achou na camiseta de Alexandre Nardoni vestígios de náilon que podem ser
da tela protetora da janela de
onde Isabella foi jogada.
Outra prova que pode definir
o caso são vestígios de sangue
encontrados em uma calça de
Anna Jatobá. A polícia diz ter
certeza de que a mancha não
surgiu por contato da madrasta
com o corpo, após a queda.
Uma perita do IC que não está no caso afirmou que, mais do
que a presença, é a quantidade
de resquícios de fibra da tela na
camisa de Nardoni que podem
levar a conclusões. Isso porque,
se ele tivesse cortado a tela, a
quantidade de fibras seria bem
maior do que se ele tivesse apenas encostado nela.
Já os vestígios de sangue são
analisados a partir do formato,
diz a perita. Espirros ou gotas
de determinadas dimensões indicariam possível agressão.
Pegada
A pegada ao lado de um pingo
de sangue em uma cama do
quarto de onde Isabella foi jogada pode ser de Anna Jatobá,
suspeita a polícia. Isso porque o
calçado que ela usava e a pegada são compatíveis.
A confirmação, porém, só deve acontecer com a divulgação
do laudo final do IC, que pode
ser concluído amanhã e entregue à polícia. Hoje deve ser concluído laudo do IML (Instituto
Médico Legal).
Uma conclusão já passada à
polícia é que nenhum invasor
entrou ou saiu do edifício pulando o muro. No dia 4 de abril,
três peritos do IC estiveram no
edifício London para medir e
examinar todos os muros e
concluíram que não havia "vestígios de escalada".
Nardoni havia dito a um PM
que viu um desconhecido atirando Isabella pela janela.
O porteiro Valdomiro da Silva Veloso, que estava na guarita, havia dito à Folha que ninguém entrou na hora do crime.
Nardoni e Anna Carolina Jatobá afirmam que Isabella foi
morta por uma pessoa que invadiu o apartamento enquanto
eles estavam na garagem. Eles
chegaram a apresentar nomes
de possíveis suspeitos à polícia.
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