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depoimento
Nardoni falava em ladrões, diz madrasta
Casada civilmente com
Alexandre desde 13 de fevereiro de 2008, já tinha
convivência maritalmente
com ele havia seis anos.
Confessa que teve muitos desentendimentos
com a mãe de Isabella (...),
visto que, inicialmente, tinha ciúmes. Alguns desentendimentos terminaram
há pouco tempo.
Isabella era calma, bastante boazinha e meiguinha. Alexandre era um pai
muito presente, amável
com Isabella (...). Informa
que Alexandre é bom marido e não tem comportamento agressivo.
No sábado, o zelador Zé
Luiz viu Isabella e comentou: "Ah, esta que é só a filha do Alexandre". Achou
estranho este comentário.
Pelo que tem conhecimento ninguém tinha as
chaves [do apartamento],
senão ela e Alexandre.
Alexandre sempre tratou bem Zé Luiz, mas tiveram algumas animosidades por conta de reformas.
No sábado, seu celular
vibrou às 23h29 ou 23h30
e estava a alguns minutos
de casa. Entraram na garagem e as três crianças dormiam. Alexandre resolveu
levar primeiro Isabella.
Alexandre retornou
normal, calmo. Quando
subiram, viu ele colocar a
chave na fechadura.
Alexandre indagou onde
estava Isabella, depois de
notar diferença entre as
luzes acesas.
Alexandre aproximou-se da janela, ao olhar para
baixo, viu a menina caída.
A declarante começou a
gritar: "Pelo amor de
Deus, cadê a Isabella?".
Também foi à janela e viu.
Alexandre determinou
que ela ligasse para seu pai
enquanto chamava o elevador. Desceram juntos.
Ao chegar lá embaixo e
ver Isabella começou a gritar por socorro. Neste momento avistou o porteiro,
tendo Alexandre indagado
onde o mesmo estava, que
o porteiro, disse que "tinha
ido ali um minutinho".
Alexandre gritava que
havia ladrões no prédio.
No momento em que os
policiais chegaram, ligou
para a mãe de Isabella.
Salienta a declarante
que não estava tomando
qualquer medicamento,
esclarecendo que estava
muito chorosa e passou há
algum tempo em um médico, sendo que lhe foi receitado um medicamento,
porém chegou a comprar e
nem tomar [sic].
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