São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2008

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Ana Carolina, mãe de Isabella, afirma que a filha nunca havia sido agredida

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, 24, disse ontem à Folha que nunca viu qualquer sinal de agressão na filha após as visitas que a menina fazia ao pai e a madrasta.
A Polícia Civil disse à Folha ter obtido o depoimento de uma testemunha, afirmando que a menina Isabella tinha sinais de agressão após voltar da casa do pai semanas antes do crime. A polícia não divulgou o nome da testemunha.
Ana Carolina, porém, disse que nunca ouviu da menina reclamação alguma de que houvesse sido agredida pelo pai ou pela madrasta. "Sou eu que dou banho nela, com certeza eu saberia", disse.
Na semana passada, Ana Carolina havia dito que a filha Isabella gostava de visitar o pai - o que ocorria de 15 em 15 dias. "Ela adorava curtir os irmãos e a piscina e ela tinha um quartinho só dela", afirmou."
Sem dar maiores detalhes, a mãe de Isabella disse que "esta semana outras surpresas iriam aparecer, com o encerramento do caso". Ela, porém, não quis afirmar se sabia de alguma informação ainda não divulgada. "Mesmo que eu soubesse, não ia dizer. Já falei que não vou falar nada sobre o crime até que a polícia conclua a investigação e diga exatamente o que aconteceu", afirmou.
A mãe de Isabella, que é bancária, afirmou ontem que está voltando ao trabalho "aos poucos" e que não pretende pedir licença do emprego. "Acho que tenho que tentar pensar em outra coisa", afirmou.
Em 2003, Ana Carolina registrou um boletim de ocorrência contra Nardoni por "ameaça". Datado de 12 de setembro daquele ano, o documento relata que o consultor não aceitava que a filha, então com um ano e quatro meses, fosse colocada numa escola.


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