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Ana Carolina, mãe de Isabella, afirma que a filha nunca havia sido agredida
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, 24, disse ontem à
Folha que nunca viu qualquer
sinal de agressão na filha após
as visitas que a menina fazia ao
pai e a madrasta.
A Polícia Civil disse à Folha
ter obtido o depoimento de
uma testemunha, afirmando
que a menina Isabella tinha sinais de agressão após voltar da
casa do pai semanas antes do
crime. A polícia não divulgou o
nome da testemunha.
Ana Carolina, porém, disse
que nunca ouviu da menina reclamação alguma de que houvesse sido agredida pelo pai ou
pela madrasta. "Sou eu que dou
banho nela, com certeza eu saberia", disse.
Na semana passada, Ana Carolina havia dito que a filha Isabella gostava de visitar o pai -
o que ocorria de 15 em 15 dias.
"Ela adorava curtir os irmãos e
a piscina e ela tinha um quartinho só dela", afirmou."
Sem dar maiores detalhes, a
mãe de Isabella disse que "esta
semana outras surpresas iriam
aparecer, com o encerramento
do caso". Ela, porém, não quis
afirmar se sabia de alguma informação ainda não divulgada.
"Mesmo que eu soubesse, não
ia dizer. Já falei que não vou falar nada sobre o crime até que a
polícia conclua a investigação e
diga exatamente o que aconteceu", afirmou.
A mãe de Isabella, que é bancária, afirmou ontem que está
voltando ao trabalho "aos poucos" e que não pretende pedir
licença do emprego. "Acho que
tenho que tentar pensar em
outra coisa", afirmou.
Em 2003, Ana Carolina registrou um boletim de ocorrência contra Nardoni por "ameaça". Datado de 12 de setembro
daquele ano, o documento relata que o consultor não aceitava que a filha, então com um
ano e quatro meses, fosse colocada numa escola.
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