São Paulo, sexta-feira, 16 de abril de 2010

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Justiça pode anular processo do caso do metrô

DA REPORTAGEM LOCAL

O processo que apura a responsabilidade criminal de diretores e funcionários do Consórcio Via Amarela e do Metrô no acidente que matou sete pessoas, em 2007, corre o risco de ser anulado.
Os advogados de diretores do consórcio pediram ao Tribunal de Justiça a anulação sob o argumento de que a denúncia da Promotoria é baseada só em relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas. O processo está suspenso desde o dia 25 de março até a análise do pedido.
Para a defesa, o relatório não tem credibilidade por ter sido pago pelo Metrô, diretamente interessado, e porque o próprio instituto fez a análise geológica do local entre 1994 e 1997. A defesa reclama que o laudo do IC (Instituto de Criminalística), um órgão oficial, foi desprezado.
Se o Tribunal de Justiça entender que o laudo utilizado pelo Ministério Público para denunciar funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela é suspeito, o processo é "trancado" e tudo volta à estaca zero. Assim, a Promotoria terá de apresentar nova denúncia com base em outras provas.
O principal temor dos promotores é que os eventuais culpados não sejam punidos. À época da suspensão, a promotora Eliana Passarelli disse que há risco de haver prescrição do processo.


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