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Justiça pode anular processo do caso do metrô
DA REPORTAGEM LOCAL
O processo que apura a
responsabilidade criminal
de diretores e funcionários
do Consórcio Via Amarela
e do Metrô no acidente
que matou sete pessoas,
em 2007, corre o risco de
ser anulado.
Os advogados de diretores
do consórcio pediram ao Tribunal de Justiça a anulação
sob o argumento de que a denúncia da Promotoria é baseada só em relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas. O processo está suspenso desde o dia 25 de março até a análise do pedido.
Para a defesa, o relatório
não tem credibilidade por ter
sido pago pelo Metrô, diretamente interessado, e porque
o próprio instituto fez a análise geológica do local entre
1994 e 1997. A defesa reclama que o laudo do IC (Instituto de Criminalística), um
órgão oficial, foi desprezado.
Se o Tribunal de Justiça
entender que o laudo utilizado pelo Ministério Público
para denunciar funcionários
do Metrô e do Consórcio Via
Amarela é suspeito, o processo é "trancado" e tudo volta à
estaca zero. Assim, a Promotoria terá de apresentar nova
denúncia com base em outras provas.
O principal temor dos promotores é que os eventuais
culpados não sejam punidos.
À época da suspensão, a promotora Eliana Passarelli disse que há risco de haver prescrição do processo.
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