São Paulo, quarta-feira, 16 de maio de 2007

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Estatal diz que irá gastar R$ 120 mi para corrigir falha

DA REPORTAGEM LOCAL

A Petrobras reconhece que descumpre a legislação sobre o lançamento de contaminantes na água do canal de São Sebastião, mas diz que vai investir R$ 120 milhões em um sistema de tratamento de resíduos que vai corrigir as falhas até 2009.
Segundo Maurício Santiago Pimentel, gerente-executivo de terminais aquaviários da subsidiária Transpetro, o problema ocorreu porque quando foi instalada a ETE, em 2000, não havia tecnologia no mundo que tratasse resíduos com as características dos gerados no local.
A solução encontrada, disse Pimentel, foi a Petrobras desenvolver uma tecnologia própria, que será adotada assim que o investimento, hoje em licitação, for concluído.
O projeto-piloto, iniciado em 2006, demonstrou eficiência na eliminação da amônia, disse ele.
Apesar do lançamento irregular, um monitoramento realizado pela própria Petrobras, diz o executivo, afasta a possibilidade de contaminação de organismos marinhos por amônia ou boro.
Pimentel afirma também que a legislação brasileira é muito severa, em relação à de outros países, nos níveis de boro. ""O Japão nem fixa parâmetros para boro", diz.


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