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Estatal diz que irá gastar R$ 120 mi para corrigir falha
DA REPORTAGEM LOCAL
A Petrobras reconhece que
descumpre a legislação sobre
o lançamento de contaminantes na água do canal de
São Sebastião, mas diz que
vai investir R$ 120 milhões
em um sistema de tratamento de resíduos que vai corrigir as falhas até 2009.
Segundo Maurício Santiago Pimentel, gerente-executivo de terminais aquaviários
da subsidiária Transpetro, o
problema ocorreu porque
quando foi instalada a ETE,
em 2000, não havia tecnologia no mundo que tratasse
resíduos com as características dos gerados no local.
A solução encontrada, disse Pimentel, foi a Petrobras
desenvolver uma tecnologia
própria, que será adotada assim que o investimento, hoje
em licitação, for concluído.
O projeto-piloto, iniciado
em 2006, demonstrou eficiência na eliminação da
amônia, disse ele.
Apesar do lançamento irregular, um monitoramento
realizado pela própria Petrobras, diz o executivo, afasta a
possibilidade de contaminação de organismos marinhos
por amônia ou boro.
Pimentel afirma também
que a legislação brasileira é
muito severa, em relação à de
outros países, nos níveis de
boro. ""O Japão nem fixa parâmetros para boro", diz.
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