DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo reabriu ontem a licitação, suspensa em janeiro, que vai dobrar o número de radares móveis em operação na cidade.
Atualmente, 13 radares funcionam nas zonas sul e oeste e nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê. Os novos serão instalados em até 151 pontos das zonas norte e leste.
Os radares móveis são os mais temidos pelos motoristas, porque fazem a fiscalização aleatoriamente. Eles geralmente ficam escondidos, e o motorista acaba percebendo o radar quando não há mais tempo para reduzir a velocidade.
O contrato será de dois anos, e a empresa deve receber até R$ 10,7 milhões no período. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas no serviço está marcada para 18 de junho. Se não houver contestação, até agosto os novos radares começarão a ser instalados.
Com isso, a zona leste voltará a ter fiscalização de velocidade por radar. Os radares antes instalados em avenidas como Radial Leste, Salim Farah Maluf e Aricanduva foram retirados no final do ano passado porque o contrato anterior venceu. A licitação para renovação do serviço foi vencida por empresa que concorreu de posse de uma ordem judicial. A prefeitura recorreu, e até hoje o novo contrato não foi assinado.
Nas demais áreas da cidade os radares fixos estão funcionando normalmente, mas os contratos também estão sendo contestados judicialmente.
Hoje há 119 radares fixos, 13 radares móveis, 100 lombadas eletrônicas, 117 equipamentos que registram avanço do sinal vermelho e 60 que registram infrações em corredores de ônibus na capital. Das 321 mil multas mensais, os radares são responsáveis por 102,4 mil. (EVANDRO SPINELLI)


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