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Obra não atrapalha pouso de aviões
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de apontar inúmeras falhas na construção do Edifício
Villa Europa, a perícia feita por
Luiz Paulo Gião de Campos e um
laudo do Comar (Comando Aéreo Regional) descartaram o risco
de a altura do prédio prejudicar a
aproximação de aviões que pousam em Congonhas (zona sul), o
que foi apontado inicialmente como o principal desvio da obra pela Prefeitura de São Paulo.
"A altitude máxima do edifício
encontra-se abaixo da cota de segurança mínima exigida pelo Ministério da Aeronáutica", afirma o
juiz Rômolo Russo Jr.
O Código Brasileiro de Aeronáutica fixa em 864 m de altitude
o máximo que pode ser atingido
por edificações nas proximidades
de Congonhas. A base do prédio
está a 722 m de altitude. Somada
aos seus 116,70 m de altura, seu topo está a 838,70 m -número que
chega a 842,35 m a partir do nível
do mar, considerada a antena de
sinalização para aviões.
Portanto, prossegue Gião em
seu estudo, o prédio poderia
-em tese, considerando apenas
a segurança das aeronaves- ganhar mais cerca de 21 metros, o
equivalente a sete andares.
O laudo aponta ainda que -lateralmente, durante os procedimentos de aproximação- os
aviões passam a 321,50 m do pico
do edifício, em direção à av. Faria
Lima.
(SC e AL)
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