São Paulo, quarta-feira, 16 de junho de 2004

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Obra não atrapalha pouso de aviões

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de apontar inúmeras falhas na construção do Edifício Villa Europa, a perícia feita por Luiz Paulo Gião de Campos e um laudo do Comar (Comando Aéreo Regional) descartaram o risco de a altura do prédio prejudicar a aproximação de aviões que pousam em Congonhas (zona sul), o que foi apontado inicialmente como o principal desvio da obra pela Prefeitura de São Paulo.
"A altitude máxima do edifício encontra-se abaixo da cota de segurança mínima exigida pelo Ministério da Aeronáutica", afirma o juiz Rômolo Russo Jr.
O Código Brasileiro de Aeronáutica fixa em 864 m de altitude o máximo que pode ser atingido por edificações nas proximidades de Congonhas. A base do prédio está a 722 m de altitude. Somada aos seus 116,70 m de altura, seu topo está a 838,70 m -número que chega a 842,35 m a partir do nível do mar, considerada a antena de sinalização para aviões.
Portanto, prossegue Gião em seu estudo, o prédio poderia -em tese, considerando apenas a segurança das aeronaves- ganhar mais cerca de 21 metros, o equivalente a sete andares.
O laudo aponta ainda que -lateralmente, durante os procedimentos de aproximação- os aviões passam a 321,50 m do pico do edifício, em direção à av. Faria Lima. (SC e AL)


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