São Paulo, sábado, 16 de junho de 2007

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"Um dia é greve, no outro essa porcaria quebra"

DO "AGORA"

"Só pode ser sabotagem. Um dia é greve, no outro essa porcaria quebra". Assim reagiu o corretor de imóveis Paulo Pereira, 39, ao chegar à estação São Bento do metrô, na região central de SP, às 18h20 de ontem, e encontrar os portões fechados.
"É greve?", espantou-se ele que estava com a mulher, a filha de 4 anos e três malas. Pereira pretendia seguir para o terminal da Barra Funda e embarcar para Sorocaba (100 km de SP).
A saída foi tomar um táxi. "De ônibus, nem pensar. Olha só como está o ponto", afirmava, apontando para a fila de passageiros na saída da estação.
Mais conformado, o aposentado Ernani Corrêa, 59, observava o portão fechado da estação enquanto falava com a neta pelo telefone: "O vovô não vai poder vê-la hoje. Mas amanhã logo cedo eu chego, tá bom?"
Na estação Sé, os portões estavam abertos, mas passar pelas catracas era uma tarefa quase impossível. "Deveria ter ficado vendendo meus doces", disse o camelô Airton Souza, 32.


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