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Pane elétrica provoca novo caos no metrô em horário de pico
Seis estações foram fechadas total ou parcialmente e plano emergencial de transporte coletivo teve de ser acionado
Problema entre estações
Liberdade e Sé ocorre um dia
depois de uma greve de 14
horas e só deve ser resolvido
hoje, segundo a empresa
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dia depois da greve de 14
horas que provocou um caos no
transporte coletivo e no trânsito de São Paulo, o metrô voltou
ontem a ter problemas em pleno horário de pico.
Às 16h27, o rompimento de
trilhos que levam energia elétrica aos trens prejudicou a
operação do metrô até o fim do
dia e obrigou parte dos usuários
a usar ônibus ou outras alternativas de transporte. A empresa
não soube informar o número
de pessoas prejudicadas.
O problema foi na linha 1-azul (Jabaquara-Tucuruvi) entre as estações Liberdade e Sé e
só deve ser resolvido hoje.
Quatro estações -Luz, São
Bento, Liberdade e Tiradentes- foram fechadas totalmente e duas -São Joaquim e Paraíso- parcialmente para evitar acúmulo de passageiros no
sistema, segundo o Metrô.
O plano emergencial de
transporte coletivo foi acionado e a frota de ônibus foi reforçada paralelamente à linha 1-azul. Os usuários eram informados na entrada das estações
por funcionários e, dentro delas, pelo sistema de som.
Todos os trens das linhas 1-azul, 2-verde (Vila Madalena-Imigrantes) e 3-vermelha (Itaquera-Barra Funda) funcionaram com velocidade reduzida.
Por um motivo ainda não
identificado, o chamado terceiro trilho -dois trilhos sustentam os trens e outro leva a
energia- rompeu em cerca de
dez metros de extensão causando um curto-circuito em cabos com 750 volts de energia.
Entre as estações Liberdade
e Luz, apenas uma das vias passou a funcionar. Dessa forma,
os trens apenas iam ou vinham.
Passageiros aplaudiam e comemoravam quando os alto-falantes anunciavam para qual destino o próximo trem seguiria.
No momento do incidente,
passageiros ouviram uma explosão e, em seguida, houve
muita fumaça. As luzes da estação Sé e Liberdade e do túnel
que liga as duas se apagaram.
Os passageiros, incluindo grávidas, só conseguiram sair do
trem após cerca de 30 minutos.
Técnicos do Metrô explicaram que, apesar da alta voltagem necessária para o funcionamento do sistema, os passageiros não correm risco porque, quando há um problema
desse tipo, um dispositivo de
segurança é acionado automaticamente e isola os trens.
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