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DOMINGOS ANTÔNIO FORTUNATO (1910-2010)
O prefeito da cidade das rosas
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Bariri, distante a 322 km de
São Paulo, já foi um dia chamada de Cidade das Rosas.
Isso no tempo em que Domingos Antônio Fortunato
era o prefeito de lá, afirma
seu filho Domingos Júnior.
É que a preocupação do
administrador, além de prover o município de boa infraestrutura, incluía também
deixá-lo bem cuidado. Os jardins das praças, nessa época,
encheram-se de rosas.
Nascido na vizinha Bocaina, Domingos mudou-se ainda criança para Bariri. Era filho de imigrantes italianos
-o pai tivera uma joalheria.
Antes de comandar a cidade por duas vezes, entre os
anos 50 e 70, fez de tudo um
pouco: foi balconista, telegrafista, corretor, gerente de
banco e comerciante de café.
Café que era uma de suas
paixões. Ele acabou sendo
um dos maiores compradores do produto na região.
Seu primeiro casamento
foi com uma professora,
Ephigênia, com quem teve
quatro filhos. Júnior, o mais
novo deles, assim como o
pai, também acabou prefeito
da cidade -e também por
duas oportunidades.
Depois de ficar viúvo, Domingos decidiu se casar novamente, e foi aí que a história se repetiu: sua segunda
mulher, Carmelina, era professora e lhe deu outros quatro filhos. Um deles também
foi político: por dois mandatos, ocupou a cadeira de vereador em Bariri.
Domingos completaria
cem anos no último dia deste
ano, não tivesse morrido na
terça-feira (8), em decorrência de complicações pulmonares. Segundo o filho, o pai
esteve ativo até o fim da vida.
Ele deixa oito filhos, 19 netos
e dez bisnetos.
coluna.obituario@uol.com.br
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