São Paulo, quarta-feira, 16 de junho de 2010

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DOMINGOS ANTÔNIO FORTUNATO (1910-2010)

O prefeito da cidade das rosas

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Bariri, distante a 322 km de São Paulo, já foi um dia chamada de Cidade das Rosas. Isso no tempo em que Domingos Antônio Fortunato era o prefeito de lá, afirma seu filho Domingos Júnior.
É que a preocupação do administrador, além de prover o município de boa infraestrutura, incluía também deixá-lo bem cuidado. Os jardins das praças, nessa época, encheram-se de rosas.
Nascido na vizinha Bocaina, Domingos mudou-se ainda criança para Bariri. Era filho de imigrantes italianos -o pai tivera uma joalheria.
Antes de comandar a cidade por duas vezes, entre os anos 50 e 70, fez de tudo um pouco: foi balconista, telegrafista, corretor, gerente de banco e comerciante de café.
Café que era uma de suas paixões. Ele acabou sendo um dos maiores compradores do produto na região.
Seu primeiro casamento foi com uma professora, Ephigênia, com quem teve quatro filhos. Júnior, o mais novo deles, assim como o pai, também acabou prefeito da cidade -e também por duas oportunidades.
Depois de ficar viúvo, Domingos decidiu se casar novamente, e foi aí que a história se repetiu: sua segunda mulher, Carmelina, era professora e lhe deu outros quatro filhos. Um deles também foi político: por dois mandatos, ocupou a cadeira de vereador em Bariri.
Domingos completaria cem anos no último dia deste ano, não tivesse morrido na terça-feira (8), em decorrência de complicações pulmonares. Segundo o filho, o pai esteve ativo até o fim da vida. Ele deixa oito filhos, 19 netos e dez bisnetos.

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