São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011

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ENTENDA O CASO

JAN. 2008
Folha publica matéria sobre a falta de modelos negros nas passarelas da SPFW. Ministério Público de São Paulo abre inquérito para investigar eventual discriminação racial por parte da organização do evento.

FEV.2008
Em audiência, fica acordado que na edição de janeiro de 2009 as grifes seriam ouvidas sobre a inclusão de modelos negros, indígenas e afrodescendentes em seus castings.

MAI.2009
SPFW e Ministério Público assinam um TAC (Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta) que previa os seguintes itens:

1 - A organização da SPFW estaria obrigada a sugerir e incentivar a cada edição do evento uma cota mínima de 10% de modelos dessas etnias por desfile

2 - Repassar às grifes comunicados explicando que a SPFW foi alvo de investigação sobre racismo e que discriminação social e racial é crime no Brasil

3 - Encaminhar ao MP provas de que o termo de conduta foi cumprido e, com isso, relatar os avanços das iniciativas

4 - O descumprimento do TAC acarretaria em multa de R$ 250 mil ao evento (as grifes, mesmo as que não adotassem a cota, não seriam penalizadas)

JUL. 2009
A edição de verão 2012, pós-assinatura do termo, conta com uma parcela de 12,8% de modelos negros, indígenas e afrodescendentes do total de profissionais na passarela. Em WNNP, esse percentual era de 3%.

AGO.2009
O inquérito é arquivado

MAI.2011
Fim da obrigatoriedade da prestação de contas ao MP

JUN.2011
Protesto em frente à Bienal do Ibirapuera pede um aumento da cota de 10% para 20%. Grifes ignoram a recomendação da inclusão da cota.


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