São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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Para não perder alunos, escolas ampliam turmas

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a obrigatoriedade dos nove anos no ensino fundamental, as escolas de educação infantil terão dificuldades para sobreviver, avalia o presidente do Sieeesp (sindicato das escolas particulares de São Paulo), José Augusto de Mattos Lourenço. "Por mais que consigam autorização para ter o primeiro ano do fundamental, no lugar do antigo pré, os pais não querem", afirma.
A saída, aponta Lourenço, é pedir autorização e abrir turmas pelo menos até o quinto ano do fundamental, quando termina o primeiro ciclo dessa etapa da educação.
A Escola São Gabriel (zona oeste) contornou o problema abrindo turmas de primeiro e segundo anos. "Não dá para sobreviver só com berçário e maternal", diz a diretora Karen Kaufmann.
Já a Escola Modulus, na Chácara Santo Antônio (zona sul), perdeu 20 alunos de cinco anos, que foram para o primeiro ano em um colégio com fundamental completo. (CC)


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