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Justiça nega pedido de liberdade para Bruno e mais seis suspeitos
A decisão é liminar, e o mérito da solicitação ainda será julgado
PAULO PEIXOTO
RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE
Um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas negou ontem uma liminar que
concederia habeas corpus ao
goleiro Bruno Fernandes,
suspenso do Flamengo, e a
outros seis suspeitos de envolvimento na morte de Eliza
Samudio, ex-amante dele.
Os advogados Ércio Quaresma e sua mulher, Claudineia Calabund, solicitaram a
liberação até de um primo de
Bruno, Sérgio Rosa Sales, de
quem não são advogados.
Os outros habeas corpus
pedidos são para Dayanne
Souza (mulher de Bruno),
Elenilson Silva (caseiro do sítio do jogador) e para os amigos Luiz Romão (o Macarrão), Flávio Araújo e Wemerson Souza (o Coxinha).
Na semana que vem, um
conjunto de desembargadores vai analisar o mérito dos
pedidos dos advogados.
Na solicitação, os defensores falam no princípio da presunção da inocência dos
seus clientes e dizem a carreira de Bruno está sendo prejudicada "em virtude da segregação de sua liberdade que
não se mostra necessária".
Chegou ainda à Justiça,
um pedido de habeas corpus
para Bruno vindo por e-mail
do Rio. O autor é João Carlos
Augusto Melo -qualquer cidadão pode fazer o pedido.
Também ontem, a Justiça
quebrou os sigilos telefônicos do ex-policial Marcos
Aparecido dos Santos (o "Bola"), suspeito de matar Eliza,
e ainda do caseiro, de Coxinha, de Flávio e do adolescente apreendido em Minas.
Os sigilos de Dayanne e
Macarrão, além do de Eliza,
já estavam quebrados. Não
há quebra pedida para Bruno, disse o TJ.
INTIMAÇÃO
Ontem, a delegada Alessandra Wilke disse que "vai
tentar" intimar Fernanda de
Castro, suposta amante de
Bruno que teria ficado com o
bebê de Eliza no Rio.
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