São Paulo, sábado, 16 de julho de 2011

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FOCO

Tempo seco e poluição só devem melhorar na segunda

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Os paulistanos vão sentir os efeitos adversos do tempo seco e da poluição durante todo o fim de semana.
Ontem, a cidade entrou em estado de atenção. A umidade do ar baixou para 27% à tarde, segundo dados registrados pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A previsão do tempo indica que a situação tende a melhorar na segunda-feira.
A razão desta umidade baixa, diz Patrícia Vieira, meteorologista da Somar, é um bloqueio atmosférico sobre o Brasil. "Existem ventos muito altos na atmosfera que não deixam as frentes frias passarem do Sul para o Sudeste."
Nesta época do ano, a floresta amazônica não libera muito vapor d'água na atmosfera, que é um dos combustíveis para a elevação da umidade e da chuva.
Considerando o Estado de São Paulo, os índices baixaram mais no interior do que na capital ontem à tarde.
Cidades como Lins e Ibitinga registraram 16% de umidade relativa do ar, as menores marcas paulistas. Abaixo de 20%, de acordo com um estudo da Unicamp, é considerado estado de alerta.
Ontem, a secura do ar bateu um recorde no país. No meio da tarde, 182 cidades registraram menos de 30% de umidade relativa do ar -maior marca de 2011.
O Inmet tem 411 estações automáticas espalhadas pelo Brasil.
A concentração maior de locais secos, de acordo com os meteorologistas da Somar, está nos Estados do Sudeste e do Centro-Oeste.
Enquanto o tempo seco afeta algumas cidades, a chuva pode causar transtornos em outras. A previsão indica chuva forte para este sábado em algumas capitais do Nordeste. Natal (RN) deve ser a mais afetada.


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