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Sírio amplia centro de oncologia
DA REPORTAGEM LOCAL
O Hospital Sírio Libanês inaugura hoje, em São Paulo, um novo
Centro de Oncologia que disponibiliza, em um único espaço, todos
os profissionais e equipamentos
que o doente de câncer necessita.
De um lado, o centro integrado
traz mais conforto para o paciente. De outro, o trabalho conjunto
da equipe garante, em cada caso, a
melhor condução.
O novo centro terá 3.800 m2
-três vezes mais que o espaço
anterior-, 15 consultórios, um
andar para radioterapia e 20 salas
para quimioterapia.
"O mais importante é o conceito, a criação de uma estrutura
funcional interativa que permite o
melhor atendimento", diz Raul
Cutait, diretor-geral do Sírio Libanês e do Centro de Oncologia.
A nova estrutura facilitará as
reuniões em que são discutidos os
casos que fogem da rotina. Outras
práticas do hospital serão facilitadas e ampliadas, como o serviço
de Segunda Opinião. No programa internacional, os casos mais
complexos são discutidos em videoconferência com médicos do
Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York.
O serviço de Educação à Distância promove palestras e discussões de casos clínicos entre médicos e pesquisadores de instituições nacionais e internacionais.
O novo centro também amplia
as perspectivas do Laboratório de
Genética do Câncer, onde famílias
com determinados tipos de câncer hereditário vêm sendo estudadas. Pesquisas
de uma vacina
terapêutica estão sendo desenvolvidas
em parceria
com o Instituto
de Ciências
Biomédicas da
Universidade
de São Paulo.
Ronaldo
Costa, diretor
da Oncologia
Ginecológica
do Hospital do
Câncer e do
IBCC (Instituto Brasileiro de
Controle do
Câncer), diz
que a implantação de centros exclusivos
para oncologia
em hospitais
gerais é uma
iniciativa "sempre bem-vinda".
Na solenidade de hoje, estão
sendo aguardados o presidente
Fernando Henrique, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o candidato do governo à
Presidência, José Serra, entre outros convidados.
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