São Paulo, domingo, 16 de agosto de 2009

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Para idealizadora do conjunto habitacional, críticas são "inveja"

DA AGÊNCIA FOLHA

Presidente da Adfego (Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás) e uma das idealizadoras do conjunto habitacional exclusivo para famílias com deficientes, a cadeirante Maria de Fátima Rodrigues Carvalho classifica de "inveja" as críticas ao projeto.
"Não se justifica a polêmica. Não infringimos nenhuma lei. As pessoas que já vivem lá estão felizes com todas as condições. Uma pessoa que tem deficiência precisa de acessibilidade. O bairro oferece isso. Não existem no país casas com total acessibilidade como essas."
Ela nega que haja uma conotação de gueto, já que ele faz parte de um bairro maior, com outras casas em seu entorno.
A presidente da Adfego diz que a decisão de colocar nas casas também famílias sem deficientes ocorreu devido a um acordo com entidades que reclamavam do projeto original. Para ela, o acordo foi feito para a questão não se prolongar.
A Secretaria da Habitação de Goiânia informou que a ideia de criar um residencial específico para os deficientes "traria no mínimo facilidades a eles, que poderiam pegar uma mesma van para ir aos hospitais, centros de reabilitação".
A pasta diz ainda que a decisão de voltar atrás "não foi problema, já que se achou interessante acatar as propostas de que os deficientes precisam estar inseridos na sociedade".


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