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Secretaria diz que teve "problemas" para concluir obras
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo
informou que não conseguiu
investir toda a verba prevista
no Orçamento deste ano para a
ampliação do sistema em razão
de vários "problemas" na execução das obras, mas afirma
que parte dos recursos foram
usados para "despesas de caráter prioritário".
Entre os problemas citados
pela pasta administrada pelo
secretário Antonio Ferreira
Pinto, estão as obras de Casa
Branca, Jundiaí e Caiuá, num
total de R$ 26 milhões, que "foram embargadas". A secretaria
não informou quais foram os
motivos do embargo, apesar de
a Folha aguardar três dias para
obter a resposta.
Como "problemas", a pasta
ainda incluiu duas "obras não
iniciadas", em parceria com o
governo federal, em Presidente
Alves e Franca, no valor de R$
21 milhões.
Sobre o repasse dos recursos
a "outras despesas de caráter
prioritário", o governo citou
"várias reformas em unidades
prisionais, aquisição de veículos de transporte de presos, no
valor de R$ 14,3 milhões, além
de R$ 10 milhões para a realização de obras e serviços de esgoto em diversas penitenciárias,
com vários contratos já firmados e em plena execução."
Também são mencionadas
as reformas dos antigos Cadeiões de Pinheiros 3 e 4, com
512 vagas cada uma e o término
das construções dos CDPs de
Serra Azul e Caraguatatuba,
com 768 vagas cada, nos próximos meses, que permitirão um
"acréscimo de 2.560 vagas". No
total, a secretaria estima que
serão criadas cerca de 9.000
vagas neste ano.
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