São Paulo, terça-feira, 16 de outubro de 2007

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Secretaria diz que teve "problemas" para concluir obras

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo informou que não conseguiu investir toda a verba prevista no Orçamento deste ano para a ampliação do sistema em razão de vários "problemas" na execução das obras, mas afirma que parte dos recursos foram usados para "despesas de caráter prioritário".
Entre os problemas citados pela pasta administrada pelo secretário Antonio Ferreira Pinto, estão as obras de Casa Branca, Jundiaí e Caiuá, num total de R$ 26 milhões, que "foram embargadas". A secretaria não informou quais foram os motivos do embargo, apesar de a Folha aguardar três dias para obter a resposta.
Como "problemas", a pasta ainda incluiu duas "obras não iniciadas", em parceria com o governo federal, em Presidente Alves e Franca, no valor de R$ 21 milhões.
Sobre o repasse dos recursos a "outras despesas de caráter prioritário", o governo citou "várias reformas em unidades prisionais, aquisição de veículos de transporte de presos, no valor de R$ 14,3 milhões, além de R$ 10 milhões para a realização de obras e serviços de esgoto em diversas penitenciárias, com vários contratos já firmados e em plena execução."
Também são mencionadas as reformas dos antigos Cadeiões de Pinheiros 3 e 4, com 512 vagas cada uma e o término das construções dos CDPs de Serra Azul e Caraguatatuba, com 768 vagas cada, nos próximos meses, que permitirão um "acréscimo de 2.560 vagas". No total, a secretaria estima que serão criadas cerca de 9.000 vagas neste ano.


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