São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2008

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HERMES GUIDORZI (1913-2008)

Seu Hermes, um filho de pai Banespa

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Hermes Guidorzi foi um dos muitos filhos do Banespa. Como todo bom funcionário público do Banco do Estado de São Paulo, de um período anterior à sua privatização, seu Hermes também já chamou o órgão de pai.
A história com o banco começou na década de 1940, quando veio sozinho de Taquaritinga, a 334 km de SP.
Na capital, prestou concurso e passou. Sua carreira foi definida ali: seria bancário até se aposentar no cargo de gerente, nos anos 80. Foram mais de quarenta anos dedicados à empresa.
"Ser gerente de um banco estatal, naquela época, era uma categoria muito elevada. Todos os funcionários chamavam o banco de pai", lembra o genro, sobre a relação afetiva dos trabalhadores com o antigo Banespa.
Depois de aposentado, seu Hermes permaneceu ativo, como garante o genro, corretor de algodão. Aos 93, adorava sair para fazer compras com o neto. Mas não só por isso: como gostava muito de construção, era sempre o responsável pelas reformas nas casas da família.
Também nos anos 40, casou-se com uma professora primária e teve apenas uma filha. Morreu na terça-feira, aos 95, em São Paulo, de complicações agravadas por uma pneumonia. Deixa a viúva, também de 95, uma filha, três netos e quatro bisnetos.
A missa de sétimo dia será celebrada na terça, às 19h30, na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Clementino, em São Paulo.

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