São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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Assassinato de psicóloga segue sem solução

Apenas o motoboy Jorge da Silva foi preso sob suspeita de dirigir a moto que foi usada no crime, em 6 de novembro

O pai de Renata Novaes Pinto, baleada na frente de sua casa, na Vila Madalena, diz que a família já desistiu de esperar um desfecho

DA REPORTAGEM LOCAL

O assassinato da psicóloga e professora da Unifesp Renata Novaes Pinto, 44, completa 40 dias sem desfecho nas investigações. Ela foi baleada quando chegava de carro em casa, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo). Nada foi levado.
"Não tem novidade nenhuma", afirma o delegado José Luiz Antunes, a cargo do inquérito. Ele diz que o motoboy Jorge da Silva, 32, preso no dia 21 como suspeito de dirigir a moto usada no crime, ainda cumpre prisão temporária e que a Justiça decretou o sigilo do caso.
No último dia 6 de novembro, depois levar os quatro filhos para a escola, Renata voltou à sua casa, na rua Judith, Vila Madalena, para trocar de carro com o marido, por causa do rodízio de veículos. Ao descer do automóvel, foi atingida com três disparos.
A família amarga a espera por uma resposta: por que mataram Renata com um tiro na cabeça, sem levar nada?
"Já desistimos de esperar um desfecho", diz o pai, Geraldo Novaes Pinto. Ele crê ser preciso fazer "a junção dos casos".
"Não se pode deixar que isso caia no esquecimento, não só esse caso, mas outros que têm acontecido diariamente", afirma o pai da psicóloga.
Ele diz acreditar que o assassinato da filha foi encomendado -mesma hipótese investigada pela polícia.
"É preciso resolver esse caso para evitar que outros [criminosos] que estão aí pelas ruas não façam o mesmo [crime], achando que não lhes vai acontecer nada." (WILLIAN VIEIRA)


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