|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Assassinato de psicóloga segue sem solução
Apenas o motoboy Jorge da Silva foi preso sob suspeita de dirigir a moto que foi usada no crime, em 6 de novembro
O pai de Renata Novaes Pinto, baleada na frente de sua casa, na Vila Madalena, diz que a família já desistiu de esperar um desfecho
DA REPORTAGEM LOCAL
O assassinato da psicóloga e
professora da Unifesp Renata
Novaes Pinto, 44, completa 40
dias sem desfecho nas investigações. Ela foi baleada quando
chegava de carro em casa, na
Vila Madalena (zona oeste de
São Paulo). Nada foi levado.
"Não tem novidade nenhuma", afirma o delegado José
Luiz Antunes, a cargo do inquérito. Ele diz que o motoboy Jorge da Silva, 32, preso no dia 21
como suspeito de dirigir a moto
usada no crime, ainda cumpre
prisão temporária e que a Justiça decretou o sigilo do caso.
No último dia 6 de novembro, depois levar os quatro filhos para a escola, Renata voltou à sua casa, na rua Judith,
Vila Madalena, para trocar de
carro com o marido, por causa
do rodízio de veículos. Ao descer do automóvel, foi atingida
com três disparos.
A família amarga a espera por
uma resposta: por que mataram Renata com um tiro na cabeça, sem levar nada?
"Já desistimos de esperar um
desfecho", diz o pai, Geraldo
Novaes Pinto. Ele crê ser preciso fazer "a junção dos casos".
"Não se pode deixar que isso
caia no esquecimento, não só
esse caso, mas outros que têm
acontecido diariamente", afirma o pai da psicóloga.
Ele diz acreditar que o assassinato da filha foi encomendado -mesma hipótese investigada pela polícia.
"É preciso resolver esse caso
para evitar que outros [criminosos] que estão aí pelas ruas
não façam o mesmo [crime],
achando que não lhes vai acontecer nada."
(WILLIAN VIEIRA)
Texto Anterior: Hilário Rodrigues dos Santos (1929-2008): Os livros lhe ensinaram a arte de nadar Próximo Texto: Médica morta era referência na área de laser Índice
|