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JUSTIÇA
Prédio na rua Tucumã é liberado
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tribunal de Justiça de
São Paulo aceitou os argumentos de uma construtora e determinou anteontem a suspensão da ordem
para demolir parte dos
cinco últimos andares de
um prédio de luxo construído irregularmente na
rua Tucumã, no Jardim
Paulista (zona oeste).
O prédio começou a ser
construído em 1994 pela
Moraes Sampaio. São 14
apartamentos avaliados
em mais de R$ 7 milhões.
Os desembargadores da
Sétima Câmara de Direito
Público seguiram o entendimento do desembargador Guerrieri Rezende,
que havia concedido liminar à construtora. Para
ele, a despeito da avaliação
da prefeitura, a construtura resolveu o problema de
recuo do prédio ao comprar terreno ao lado e, por
isso, não precisa demolir
parte dos cinco últimos
andares.
A decisão é considerada
polêmica porque mexe na
"coisa julgada" -termo jurídico usado para tratar de
um caso em que não cabe
mais recurso. O processo
que determinou a demolição transitou em julgado
em 2004.
O Ministério Público
Estadual informou que vai
recorrer. Para o advogado
Mário Sérgio Duarte Garcia, defensor da construtora, decisão foi correta porque evitou grande prejuízo
aos proprietários.
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