São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 |
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Motorista teve crises de pânico após assaltos DE BELÉM A violência de Belém (PA) levou o motorista de ônibus Edivagner Almeida da Silva, 35, a ter crises de pânico. Por isso, ele se afastou do emprego e até mudou de cidade. Quando ainda era cobrador, foi assaltado cinco vezes. "Já levei até garrafada, ficaram cicatrizes no meu rosto. Outra vez falaram para eu tirar a roupa." Após novo assalto, levou dois tiros. Ele diz que, há cerca de sete meses, a ansiedade se tornou quase insuportável: dificuldades de dormir, medo de ir ao trabalho, muita impaciência. Uma psiquiatra diagnosticou sinais de síndrome do pânico e Silva recebeu licença médica. Já a bacharel em direito Natasha Ferreira, 24, também mudou sua rotina, após um assalto. Hoje, pensa duas vezes antes de ir a um bar desconhecido, por exemplo. "Preciso saber que vou estar segura para ir." Texto Anterior: Casa é a "ilha de segurança" dos que têm renda maior Próximo Texto: Rio: Sob acusação de apologia ao tráfico, 4 funkeiros são presos Índice | Comunicar Erros |
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