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LAZER
Foi anulado acordo para instalação de bases de apoio a corredores e ciclistas; acesso de esportistas não foi prejudicado
USP proíbe tenda para atletas no campus
DA REPORTAGEM LOCAL
As 60 tendas que serviam de
apoio a corredores e ciclistas na
Cidade Universitária, na zona
oeste de São Paulo, não serão instaladas hoje. Decisão da prefeitura do campus impediu a colocação das barracas, informaram entidades que reúnem treinadores e
esportistas.
Nos pontos de apoio, havia professores de educação física e colchões para alongamento e era feita distribuição de água e frutas para os cerca de 3.500 esportistas cadastrados pelas entidades. "Recebemos o comunicado do prefeito
nesta semana", afirma Armando
Francisco Santos, diretor-executivo da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos).
O acesso de esportistas e treinadores à Cidade Universitária não
foi prejudicado.
A assessoria de imprensa da
USP informou que somente o
prefeito do campus, Wanderley
Messias da Costa, poderia falar
sobre o assunto. Ele não foi localizado pela assessoria.
De acordo com Santos, a Cidade
Universitária oferece a melhor infra-estrutura para os treinos de
corrida. Há circuitos de várias extensões, com diferentes graus de
dificuldade. As entidades ainda
não obtiveram resposta para o pedido de audiência com o prefeito,
disse Cláudio Castilho, presidente
da ATC (Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo).
Segundo Castilho, no dia 13 de
dezembro do ano passado a prefeitura da Cidade Universitária
anulou o protocolo para a instalação das barracas, acertado em fevereiro de 2003
De acordo com o presidente, a
atual administração da prefeitura
do campus concluiu que houve irregularidade na tramitação do
protocolo na USP.
Para montar as barracas, os treinadores tinham de ter autorização da associação, apresentar registro de educador físico e se comprometer a respeitar uma padronização das tendas e regras de
acondicionamento do lixo, por
exemplo. A associação recebia R$
150,00 por mês por barraca e repassava 90% do valor à USP. A
entidade já havia apresentado um
projeto de aperfeiçoamento do
protocolo, diz Castilho.
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