São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2004

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LAZER

Foi anulado acordo para instalação de bases de apoio a corredores e ciclistas; acesso de esportistas não foi prejudicado

USP proíbe tenda para atletas no campus

DA REPORTAGEM LOCAL

As 60 tendas que serviam de apoio a corredores e ciclistas na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, não serão instaladas hoje. Decisão da prefeitura do campus impediu a colocação das barracas, informaram entidades que reúnem treinadores e esportistas.
Nos pontos de apoio, havia professores de educação física e colchões para alongamento e era feita distribuição de água e frutas para os cerca de 3.500 esportistas cadastrados pelas entidades. "Recebemos o comunicado do prefeito nesta semana", afirma Armando Francisco Santos, diretor-executivo da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos).
O acesso de esportistas e treinadores à Cidade Universitária não foi prejudicado.
A assessoria de imprensa da USP informou que somente o prefeito do campus, Wanderley Messias da Costa, poderia falar sobre o assunto. Ele não foi localizado pela assessoria.
De acordo com Santos, a Cidade Universitária oferece a melhor infra-estrutura para os treinos de corrida. Há circuitos de várias extensões, com diferentes graus de dificuldade. As entidades ainda não obtiveram resposta para o pedido de audiência com o prefeito, disse Cláudio Castilho, presidente da ATC (Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo).
Segundo Castilho, no dia 13 de dezembro do ano passado a prefeitura da Cidade Universitária anulou o protocolo para a instalação das barracas, acertado em fevereiro de 2003
De acordo com o presidente, a atual administração da prefeitura do campus concluiu que houve irregularidade na tramitação do protocolo na USP.
Para montar as barracas, os treinadores tinham de ter autorização da associação, apresentar registro de educador físico e se comprometer a respeitar uma padronização das tendas e regras de acondicionamento do lixo, por exemplo. A associação recebia R$ 150,00 por mês por barraca e repassava 90% do valor à USP. A entidade já havia apresentado um projeto de aperfeiçoamento do protocolo, diz Castilho.


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