São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

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outro lado

Situação não era insustentável, diz diretor

DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Suslik, diretor-executivo do Instituto Central do Hospital das Clínicas, afirmou ontem que o neurocirurgião Clemar Corrêa não foi afastado do cargo por represália, mas sim para ser mais bem treinado para a função.
"[O envio do ofício] Não foi um procedimento habitual, não é rotina. Acho que houve um descontrole de momento. Mas ele continua trabalhando normalmente como neurocirurgião no HC", afirmou Suslik.
O diretor afirma que, no sábado, a situação no HC não estava insustentável. "Nós já passamos por vários picos de demanda, mas no sábado não foi pior. Não havia nada de anormal, nada que não fosse governável. O hospital estava muito cheio, mas aqui é um pronto-socorro. Pode ser que, naquele momento, pudesse ter muita maca, mas uma ou duas horas depois a situação já estava mais confortável."
Suslik afirma que o HC avisa verbalmente os bombeiros ou o Samu quando o PS está cheio para que os casos menos grave sejam levados a outras unidades. "Não é a rotina fazer esse tipo de coisa, mas o Cobom [bombeiros] já tem por norma trazer para cá."


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