São Paulo, sábado, 17 de abril de 2010

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outro lado

Advogado diz ver "estranheza" em investigação

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do consórcio Via Amarela, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, diz que "causa estranheza o fato de o laudo do IC estar sendo colocado em dúvida agora, uma vez que a denúncia do caso foi oferecida há quase um ano."
Mariz afirma que estão sendo lançadas suspeitas sobre o laudo do IC porque a defesa do consórcio apresentou à Justiça um habeas corpus para anular a denúncia feita pela Promotoria com base em laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Segundo ele, a perícia do IPT é uma prova viciada. "Foi encomendado pelo Metrô, que é parte no processo e teve funcionários denunciados", sustenta.
Atualmente, o processo criminal sobre o acidente do metrô está suspenso por conta de uma liminar concedida dentro desse pedido de habeas corpus.
O perito Jaime Telles disse à Folha que desconhece as suspeitas que recaem sobre ele e que já tentou obter detalhes da investigação, sem sucesso.
Ele diz que o laudo do metrô é confiável a ponto de ter sido usado em uma das ações da Promotoria.
Os peritos Edgard Engelber e Henrique Honda disseram que não querem se manifestar. José Domingos Moreira das Eiras foi procurado, mas não houve resposta.


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