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outro lado
Advogado diz ver "estranheza" em investigação
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do consórcio Via Amarela, Antônio
Claudio Mariz de Oliveira,
diz que "causa estranheza
o fato de o laudo do IC estar sendo colocado em dúvida agora, uma vez que a
denúncia do caso foi oferecida há quase um ano."
Mariz afirma que estão
sendo lançadas suspeitas
sobre o laudo do IC porque
a defesa do consórcio
apresentou à Justiça um
habeas corpus para anular
a denúncia feita pela Promotoria com base em laudo do IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas).
Segundo ele, a perícia do
IPT é uma prova viciada.
"Foi encomendado pelo
Metrô, que é parte no processo e teve funcionários
denunciados", sustenta.
Atualmente, o processo
criminal sobre o acidente
do metrô está suspenso
por conta de uma liminar
concedida dentro desse
pedido de habeas corpus.
O perito Jaime Telles
disse à Folha que desconhece as suspeitas que recaem sobre ele e que já
tentou obter detalhes da
investigação, sem sucesso.
Ele diz que o laudo do
metrô é confiável a ponto
de ter sido usado em uma
das ações da Promotoria.
Os peritos Edgard Engelber e Henrique Honda
disseram que não querem
se manifestar. José Domingos Moreira das Eiras
foi procurado, mas não
houve resposta.
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