São Paulo, terça-feira, 17 de agosto de 2004

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Espera por decisão chega a três anos

DA REPORTAGEM LOCAL

Ademar -que não quis informar o nome completo- entrou com uma ação no Juizado Especial em novembro do ano passado contra a empresa operadora de seu convênio médico. A empresa se recusou a cobrir os custos hospitalares da internação de sua mãe, que caiu e quebrou a perna.
No dia do acidente, em novembro de 2003, ele entrou em contato com o convênio, que autorizou a internação, segundo relatou. No hospital, no entanto, a história foi outra. A empresa disse que não pagaria os custos.
Em junho deste ano, foi realizada uma audiência de conciliação. Como não houve acordo, foi marcada uma segunda audiência, que vai se realizar apenas em fevereiro de 2005.
A estudante de direito Roberta Pachota, estagiária do Departamento Jurídico XI de Agosto da Faculdade de Direito da USP, atende uma cliente que aguarda há cerca de três anos o julgamento de um pedido de indenização contra uma empresa de telefonia celular.
O filho da cliente comprou um celular com defeito e, diante das recusas da empresa em trocá-lo, entrou com uma ação no Juizado Especial. Como a causa era de valor pequeno, não recorreu a advogado. Meses depois, o rapaz faleceu e a mãe procurou Pachota, que passou a atuar no caso.


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