São Paulo, sexta-feira, 17 de agosto de 2007

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"Fui exposta como insensível", disse Denise Abreu

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Acompanhada de uma tropa de assessores e advogados, Denise Abreu se concentrou em manter um tom de voz ameno e tentar refutar a imagem de "mulher insensível" e "estilo trator" que conquistou durante a crise aérea no país.
Ela não foi cumprimentada pelo brigadeiro José Carlos Pereira e conteve sua irritação, preferindo usar a ironia e rebater com farpas. Aproveitou sua fala de abertura para cruzar políticos -do tucano Franco Montoro ao petista José Dirceu- com sua trajetória.
"Fui desconsiderada como ser humano e tratada como coisa. Fui exposta como uma mulher insensível aos transtornos da população brasileira", disse.
"Não fumo charuto Churchill. Mas Churchill sim fumava, veio de uma família pobre e nem por isso deixou de ser um estadista", disse, sobre foto na qual aparece fumando um charuto na festa de casamento da filha do diretor da Anac Leur Lomanto, em meio à crise aérea de março, quando controladores fizeram um motim.
Ela também citou sua "dor e compaixão" na época em que trabalhou com internos da Febem em São Paulo.
Em tom jocoso, o relator questionou José Carlos Pereira sobre a fama de Denise. "É provável que tenha dito em algum momento que a Denise é terrível. Ela é uma advogada que joga pesado, defende suas posições com muita violência e veemência", disse Pereira.


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