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BAHIA
Garoto precisa encontrar os pais biológicos para tratar leucemia
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Abandonado recém-nascido em um bairro de classe alta de Salvador, um menino
de um ano e dez meses precisa encontrar os seus pais biológicos para aumentar suas
chances de sobrevivência.
Luiz Flávio Almeida Costa
Menezes, adotado três semanas após ser localizado por
um vigilante, tem leucemia
mielóide, rara em crianças.
"O melhor doador seria
uma pessoa da família, ou seja, alguém que tenha a mesma carga genética", disse o
médico Ronald Pallotta, que
acompanha a criança.
Há seis meses, o menino
começou a ser submetido a
sessões de quimioterapia.
"Com esse tratamento, Luiz
Flávio tem 20% de chances
de cura. A melhor alternativa
seria um transplante de medula. Para que isso aconteça
é preciso encontrar os pais
biológicos da criança", disse.
O comerciante Marcos
Menezes, 36, que adotou o
menino, disse que sai às ruas
de Salvador todos os dias para tentar localizar os pais do
garoto. "Tudo o que quero é
salvar a vida do meu filho",
afirmou ele, que não pode ter
filhos biológicos.
Pallotta disse que são remotas as chances de a criança achar um doador compatível que não seja parente.
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