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OUTRO LADO
Procurados, acusados não se manifestam
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha entrou em contato,
ontem à tarde, com a assessoria
de imprensa do italiano Vladimiro Leopardi -conhecido
como Miro e que aparece nos
contratos sociais como dono
dos restaurantes de luxo das redes Satyricon e Capricciosa-,
mas não obteve resposta até a
conclusão desta edição.
Anteontem, nenhum dos sete
presos na operação Caravelas,
da Polícia Federal, quiseram falar com a imprensa pessoalmente ou por meio de seus advogados. Entre os acusados estão o empresário português do
setor de carnes Antônio dos
Santos Damaso e José Antônio
de Palinhos Jorge Pereira, suposto dono de rede de restaurantes de luxo no Rio.
Bruno Tolpiakow, da família
dona das duas redes de restaurantes Satyricon e Capricciosa,
a mesma da qual Miro é sócio,
afirmou que Palinhos não pertence ao quadro de sócios. Segundo ele, Palinhos era apenas
um freqüentador do Satyricon
de Búzios, na região dos Lagos.
Em depoimento ontem à Polícia Federal, todos os acusados
disseram que só se manifestarão em juízo.
Segundo a Polícia Federal, os
presos na operação responderão a inquérito por tráfico de
drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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