São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2005

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OUTRO LADO

Procurados, acusados não se manifestam

DA SUCURSAL DO RIO

A Folha entrou em contato, ontem à tarde, com a assessoria de imprensa do italiano Vladimiro Leopardi -conhecido como Miro e que aparece nos contratos sociais como dono dos restaurantes de luxo das redes Satyricon e Capricciosa-, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.
Anteontem, nenhum dos sete presos na operação Caravelas, da Polícia Federal, quiseram falar com a imprensa pessoalmente ou por meio de seus advogados. Entre os acusados estão o empresário português do setor de carnes Antônio dos Santos Damaso e José Antônio de Palinhos Jorge Pereira, suposto dono de rede de restaurantes de luxo no Rio.
Bruno Tolpiakow, da família dona das duas redes de restaurantes Satyricon e Capricciosa, a mesma da qual Miro é sócio, afirmou que Palinhos não pertence ao quadro de sócios. Segundo ele, Palinhos era apenas um freqüentador do Satyricon de Búzios, na região dos Lagos.
Em depoimento ontem à Polícia Federal, todos os acusados disseram que só se manifestarão em juízo.
Segundo a Polícia Federal, os presos na operação responderão a inquérito por tráfico de drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.


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